segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Entrevista com Orlando Duarte


Orlando Duarte, nascido em Rancharia (SP), em 18 de fevereiro de 1932, é um dos jornalistas brasileiros mais conceituados no meio esportivo. Com mais de 50 anos de profissão, cobriu todas as copas do mundo desde 1950 (foram 14) e 10 jogos olímpicos.
Duarte trabalhou nas TVs Globo, SBT , Jovem Pan UHF, Bandeirantes, Gazeta e Cultura. Na rádio Jovem Pan ficou por 22 anos, e na Trianon, por 6. Além disso, teve passagens pelos jornais Gazeta Esportiva, A Gazeta, Mundo Esportivo, O Tempo, Última Hora e o Diário da Noite e publicou mais de 25 livros.
Em seu último livro, “Na Mesma Sintonia”, Duarte fala sobre sua trajetória no rádio.
Atualmente, Orlando Duarte mantém oBlog da Cultura Esportiva na internet, administrado por seu filho, onde responde questões ligadas ao esporte, e escreve a coluna "O Informal", publicada em dezenas de jornais brasileiros.
Nesta entrevista, Duarte relembra sua trajetória como jornalista esportivo e comenta as mudanças ocorridas na profissão.

G.E. - O que levou o senhor a atuar no meio jornalístico?

O.D. - Cidade pequena, poucas coisas para um garoto fazer. Naquela época nem havia chegado a televisão ao Brasil. Estudar, praticar esporte e ter criatividade para superar os momentos de nada por fazer. Precisávamos encher o tempo. Trabalhar no serviço de auto-falante e escrever para o Jornal da Terra fazia parte de minha atividade. Escrevia sobre esporte, sempre gostei. Falava sobre esporte, e foi aí que tudo começou.

G.E. - Como foi e como é sua relação diante as tendências de modernização dos meios jornalísticos, primeiro do rádio para a TV, e mais recentemente, da TV para internet?

O.D. - Tudo evolui. No rádio o que importa é a capacidade de cada um de transmitir a notícia, o comentário, e o entretenimento. Com o transistor, o que era apenas um rádio em cada casa, passou a ser milhões, nos quartos, cozinhas, e por todo o lado de um lar.

Na televisão, a cada instante, há uma inovação tecnológica. Vivemos agora a era digital e de alta-definição, e não há limites para a evolução da TV, que também é nova em termos de Brasil, tendo começado precariamente na década de 1950..

O jornal escrito sofreu e sofre concorrência, mas também evoluiu em qualidade e rapidez. Chegamos à internet, que como dizem todos é a comunicação do futuro, mas ela não invalida o rádio, o jornal e a TV. São veículos que podem viver independentemente e sempre, graças à mais importante das peças, que é justamente o homem.

G.E. - E como você particularmente se adaptou a essas mudanças?

O.D. - Tirante a internet, com a qual não tenho nenhuma intimidade, nem sei ligar um micro, os demais veículos fazem parte de minha corrente sanguínea. Admiro quem tem o domínio sobre as maravilhas do computador. Tudo, é claro, ficou mais rápido depois dele; o mundo é um só!

G.E. - O senhor poderia falar sobre como mudaram as coberturas de Copa do Mundo de 1950 para cá?

O.D. - Basicamente, fomos de zero a 100%, e isto graças ao satélite, ao celular, ao computador, em suma, ao progresso tecnológico dos meios de comunicação. Também, ficou acelerada a concorrência, entre rádio, TV e jornal. E quem ganha é o público, que pode escolher qual o melhor veículo para acompanhar o mundial, os jogos olímpicos e qualquer outra notícia do mundo!

G.E. - Em sua opinião quais foram a melhor e a pior copa do mundo? Por quê?

O.D. - Pior, foi perder em 1950, em casa, mas tivemos outras que pecaram pela falta de organização como a 1966 na Inglaterra. A melhor foi a de 1958, quando tivemos pelo menos quatro gênios no futebol em ação: Nilton Santos, Didi, Pelé e Garrincha. Na mesma equipe, tínhamos ainda Djalma Santos, Gilmar, Zito, Vavá, Bellini, Dino Sani, e Dida. A copa foi na Suécia. Pela primeira vez o Brasil, ganhou uma Copa, fora do continente no campo do adversário, a finalista Suécia. INESQUECÍVEL!

G.E. - O que você acha das transformações ocorridas no futebol em relação às negociações de jogadores com clubes estrangeiros e a influência de seus empresários?

O.D. - No mundo capitalista, há sempre o domínio do potencial econômico em qualquer coisa. Não é diferente no futebol. Haja vista que os melhores craques da Holanda, Itália, Inglaterra, Alemanha, Espanha, França, estão sempre no meio de negócios realizados pelos clubes, com empresários ou não. O futebol brasileiro é fraco economicamente, e por esta razão mesma, por ser um grande produtor de jogadores, passa a ser alvo da cobiça de todos e principalmente de empresários, alguns muito bons e outros fracos. Isto só será evitado com a melhoria da economia brasileira e naturalmente da situação de nossos clubes.

G.E. - E sobre o estilo de jogo?

O.D. - O jogador sempre leva consigo o seu estilo que é a sua técnica e sua marca. Dentro das táticas, consegue provocar alterações nos resultados dos jogos. Além disso, ele provoca, por imitação, o surgimento de jogadores de centros menos adiantados, com boa técnica. É o que acontece, quando você exporta jogadores para onde não há muita tradição e técnicos estrangeiros; o rendimento de nossos atletas melhora muito.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Massa: do pequeno massacre aos aplausos


Felipe Massa começou a temporada de 2008 como uma incógnita.

A dúvida que ficava era como iria reagir após ver seu companheiro de equipe, o finlandês Kimi Raikkonen, ser campeão no ano anterior? A resposta nas duas primeiras provas da temporada (GPs da Austrália e Malásia), não foi das melhores. Massa saiu dessas corridas zerado em pontos, após cometer erros individuais.

Na terceira corrida, no Bahrein, veio a primeira resposta. Ele venceu a prova, e deu fim às críticas que começava a receber principalmente da exigente imprensa italiana.

Depois dessa vitória vieram outras na França,Turquia,Valência,Bélgica e Brasil.

Ao longo da temporada o piloto da Ferrari sofreu com a falta de sorte na Hungria, onde o motor quebrou quando estava em primeiro lugar a três voltas do final. No GP canadense, um erro em seu pit-stop tirou-lhe a chance da vitória. Em Cingapura, outro erro bisonho: Massa saiu do pit-stop com a mangueira de combustível engatada em seu carro.

Na última prova da temporada, o GP do Brasil no domingo (2 de novembro), Massa estava sete pontos atrás de seu principal adversário, o inglês Lewis Hamilton da Mclaren. A duas voltas do final, Massa liderava a corrida. A chuva que começou a cair ajudava o brasileiro naquele momento a conquistar o campeonato – Hamilton o inglês estava em sexto lugar. Mas o inglês acabou a corrida em quinto e levou o título. Mesmo assim, Massa venceu a corrida e no pódio foi aplaudido de pé pela torcida.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Perfil: Sebastian Vettel

O piloto alemão Sebastian Vettel se tornou, o mais jovem piloto a vencer uma corrida na fórmula 1 com 21 anos. Ele venceu o último GP de Monza na Itália pela equipe italiana “Toro Rosso”(equipe considerada média, em termos de investimento na F1 atual, Apesar de ser propriedade da marca de energéticos “Red Bull”) .

Abaixo um perfil do piloto:

Nascido em 3/7/87, na cidade de Heppenheim na Alemanha.
Começou em 2001 conquistando os campeonatos alemão e europeu.de kart Em 2003 venceu a fórmula “BMW” e repetiu o título em 2004. No ano seguinte foi o “novato do ano” na fórmula 3(Quer saber mais o que é a fórmula 3? Acesse: http://www.fota.co.uk/ site em inglês), onde teve 5 pódios. Neste mesmo ano foi chamado como piloto de testes da equipe BMW.
Estreou na fórmula 1, ano passado, na “Toro Rosso” e teve como melhor resultado o quarto lugar no GP da China.
Seus números na F1 são: 29 pontos conquistados em 22 participações em GPs.

Fonte: http://www.formula1.com/teams_and_drivers/drivers/822/

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

A melhor atuação brasileira na história das Paraolimpíadas

Com o encerramento das Paraolimpíadas de Pequim hoje pela manhã (17/09), o Brasil registrou sua melhor campanha no evento, de que já participou em dez ocasiões. Durante os 11 dias em que os jogos foram disputados, atletas brasileiros subiram ao pódio 47 vezes, superando a melhor marca alcançada (33) nos jogos olímpicos de Atenas. A delegação brasileira retornará da capital chinesa com 16 medalhas de ouro, 14 de prata e 17 de bronze. Tal resultado coloca o Brasil na 9ª posição no quadro de medalhas, que teve como vencedor a anfitriã China, com 89 ouros, 70 pratas e 52 bronzes, totalizando 211 medalhas.


O Brasil teve como principais destaques os nadadores Daniel Dias e André Brasil. Dias disputou sete provas no Cubo d’Água, faturando quatro medalhas de ouro e uma de prata. André Brasil bateu o recorde de medalhas obtidas em uma edição dos jogos, conquistou 9 contra 7 de Clodoaldo Silva em Atenas. Vale mencionar também Lucas Prato, principal nome no atletismo, e Dirceu Pinto, integrante da primeira equipe de bocha do Brasil; ambos ganharam ouro em Pequim. Outros que subiram à posição mais alta no pódio foram Terezinha Guilhermina (atletismo), Antônio Tenório (judô) e a equipe do futebol de 5 (esporte exclusivo das Paraolimpíadas para deficientes visuais).

Até Londres...


Encerram-se nesta quarta-feira (17/09) as Paraolimpíadas de Pequim com uma cerimônia para marcar o fim dos jogos após 11 dias em que foram disputadas 473 medalhas de ouro.
A cerimônia ocorreu no Ninho de Pássaro, o mesmo local da abertura dos jogos, e contou com fogos, danças e apresentações de variados tipos.
As bandeiras dos países foram carregadas por seus respectivos destaques individuais. O nadador brasileiro Daniel Dias, maior medalhista em Pequim, foi o portador da bandeira nacional enquanto a nadadora sul-africana Natalie du Toit, e o corredor panamenho Said Gómez receberam o Prêmio Whang Youn Dai, por terem sido os atletas que melhor representaram o espírito olímpico nos Jogos.
O destaque brasileiro nas Paraolimpíadas de Pequim foi excepcional batendo seu próprio recorde em número de medalhas e ouros em uma única edição dos Jogos e também com a maior delegação de sua história paraolímpica, tendo em Pequim 188 atletas. O Brasil conquistou ao todo 47 medalhas sendo 16 de ouro, 14 de prata e 17 de bronze, garantindo o 9° lugar.
O presidente chinês, Hu Jintao discursou agradecendo a todos que fizeram parte da maior paraolímpiada da história, a de Pequim.
Após o clima chinês das coreografias e apresentações, foi a vez dos ingleses mostrarem sua tradição, já no clima das Olimpíadas de Londres em 2012.
A apresentação inglesa contou com guitarras e o tradicional ônibus de dois andares.
A pira paraolímpica foi apagada, então, finalizando os jogos.

Fotos da cerimônia de encerramento foram disponibilizadas pelo portal UOL no link seguinte:
http://olimpiadas.uol.com.br/2008/album/080917encerramento_album.jhtm?abrefoto=1

Ainda no portal UOL, uma seção dedicada exclusivamente às Paraolimpíadas:
http://olimpiadas.uol.com.br/2008/paraolimpiadas/

Vídeo da abertura das Paraolimpíadas de Pequim postado no Youtube:
http://br.youtube.com/watch?v=Kciyrz_ZCkY

Os sites Quadro de Medalhas e Suapesquisa explicam as Paraolimpíadas apresentando sua história e as modalidades competitivas:
http://www.quadrodemedalhas.com/olimpiadas/paraolimpiadas-jogos-paraolimpicos.htm

http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/paraolimpiadas_2008.htm

Ainda não foram disponibilizados na internet, vídeos do encerramento Paraolímpico, que contou com a cobertura da TV Brasil.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Inclusão excluída

Apenas um canal no Brasil, e por assinatura (o Sportv) transmite, as Paraolimpíadas de Pequim.
Os atletas paraolímpicos merecem mais atenção! O Brasil (sabe-se lá como) de 2000 para cá, se tornou uma potência no esporte paraolimpico -- BEM diferente do esporte dito de atletas “ normais”. Somos (digo isso, porque também sou deficiente) um nicho especial da sociedade que ganha pouco a pouco espaço para questões do seu dia-a-dia na mídia, mas ainda é insuficiente.
O esporte é um meio de inclusão e essa atitude obscurantista dos grandes meios de comunicação com relação à competição exclui todo o esforço dos atletas brasileiros.
Nós não queremos ser apenas pequenas notas em programas esportivos ou rodapés nos cadernos de esportes dos jornais. E quando noticia-se algo é sempre na ótica da “superação de limites” ou de uma certa pena.
Essa “inclusão excluída” velada faz mal a toda uma sociedade que se diz democrática e ,por isso, deveria abrir espaço as opiniões de todos os seus cidadãos.

Hamilton termina em primeiro, para classificar-se em terceiro


Na 42ª volta do GP da Bélgica, disputado no dia 7/09, Lewis Hamilton, segundo colocado até então, quase se chocou com Kimi Raikkonen ao realizar uma ultrapassagem irregular. O inglês tentou forçar uma ultrapassagem, mas foi fechado por Raikkonnen que fazia a curva. Hamilton, então, teve de usar a área de escape para não se chocar e acabou ultrapassando Raikonnen de forma irregular.
O britânico deixou, então, o finlandês reassumir a posição, uma vez que a tinha alcançado inadequadamente. Poucos segundos depois, Hamilton fez um zigue-zague e reassumiu o primeiro lugar.
Após o término da corrida, os comissários iniciaram uma investigação que resultou no veredicto de que Hamilton utilizou-se da área de escape da Bus Stop indevidamente, sendo assim, punido e rebaixado do primeiro lugar no pódio ao terceiro lugar, ficando atrás de Felipe Massa (primeiro lugar) e Nick Heidfeld (segundo lugar).

No link abaixo, Galvão Bueno, Reginaldo Leme e Burti comentam a prova e o erro de Hamilton.

http://mais.uol.com.br/view/hni1j3wq59im/galvao-reginaldo-leme-e-burti-falam-do-gp-do-bahrein-040260E08113C6?types=A&

O blog de J. Pezzolo, contém um vídeo postado no youtube que contém variados ângulos do acidente, o que permite uma melhor observação do ocorrido.

http://www.jpezzolo.com/2008/06/acidente-hamilton-kimi-diferentes.html

Outra seção do portal UOL que apresenta os momentos finais do GP da Bélgica utilizando as câmeras da Rede Globo.

http://mais.uol.com.br/view/3x1h616q8tiu/momentos-finais-do-gp-da-belgica-hamilton-vs-kimi-0402316CC8B90326?types=A&

Repercussão da vitória brasileira em Santiago


A seleção brasileira de futebol voltou a vencer nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010 na África do Sul. No último domingo (7/9) os comandados do técnico Dunga venceram o Chile por 3 a 0 no Estádio Nacional em Santiago. Os gols foram marcados pelos atacantes Luís Fabiano (2) e Robinho. A vitória confortável foi muito importante para assegurar o cargo de Dunga e para alegrar o torcedor brasileiro, que estava desapontado devido às más atuações recentes da seleção. Com o resultado, o Brasil assume a segunda colocação na tabela, atrás somente da seleção paraguaia.

A notícia repercutiu em vários blogues de jornalistas esportivos, que analisaram a partida de formas diferentes. No Blog do Juca, Juca Kfouri lembra Dunga que a vitória veio, porém foi “só contra o Chile”, que de acordo com o jornalista, é um belo produtor de vinho, mas em relação à jogadores de futebol deixa a desejar. Já Mauro Beting, no Blog dos Colunistas do Lancenet, enaltece a vitória da seleção contra o Chile, classificando-a como “espetacular”, e elogia a postura de ambos os times, que jogaram de forma ofensiva. Beting conlui: “senhora vitória do Brasil”, “senhora virada de Dunga”. Paulo Vinicius Coelho, no Blog do PVC, diz que a seleção foi “bem”. Seu texto analisa aspectos positivos e negativos apresentados pelo Brasil. PVC diz que a seleção teve méritos no contra-ataque, e apresenta um dado: um terço dos gols da chamada “Era Dunga” originaram de tal jogada. Como crítica, o jornalista aponta o fato do Brasil não agüentar a marcação por pressão e o fato de não conseguir penetrar na área quando o adversário está com a defesa armada.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Globo fora das Olimpíadas de 2012

A transmissão das Olimpíadas de Pequim-2008, rendeu para a Rede Globo o dobro de ibope durante o período da manhã. De olho nisso a rede Record transmitirá sozinha a próxima edição do evento, que vai acontecer em Londres, 2012.
No início do ano passado, a Record comprou o direito de transmissão por U$60 milhões, superando a proposta da concorrente. E afirmou que só aceitará vender os direitos de imagem da Olimpíada britânica por meio de licitações, liberando-as somente para TV Paga e exibição na web.
Outra notícia ruim para a Globo é que são esperados o triplo de pontos alcançados nas Olimpíadas de Pequim O fuso vai atrapalhar menos e os jogos vão ser exibidos na parte da tarde ou em horário nobre. Será a primeira vez que a emissora não terá exclusividade na cobertura dos jogos.

-Mais informações sobre o assunto na Folha on-line
http://noticias.uol.com.br/ooops/ultnot/2008/08/07/ult2548u571.jhtm

Pequim e o esporte brasileiro

Os jogos olímpicos de Pequim acabaram. Para o Brasil, o resultado foi de um total de 15 medalhas (3 de ouro, 3 de prata e 9 de bronze). As medalhas de ouro foram fruto de esforços individuais (de Maurren Maggi no atletismo e César Cielo na natação), e do bom trabalho realizado pelo vôlei feminino, que obteve o ouro.
O país nunca investiu tanto no esporte (cerca de R$ 800 milhões). Esse investimento foi possibilitado pela lei Agnelo/Piva e por meio de cotas de empresas estatais, como a Caixa Econômica, o Banco do Brasil e a Petrobrás.
A análise geral de especialistas como o jornalista Juca Kfouri e o ex-jogador, agora também colunista da revista “Carta Capital”, Sócrates, é de que a “pirâmide” do esporte brasileiro está invertida, ou seja, a maior parte da verba vai para o esporte de alto rendimento, esquecendo-se da prática esportiva nas escolas. Faltam quadras e equipamentos. A educação física tem que ser levada como matéria importante para a saúde e bem estar, além de contribuir para o processo de inserção social.Enquanto estes processos não ocorrerem, a revelação de talentos continuará escassa e o Brasil nunca se tornará a tão sonhada potência olímpica

http://blogdojuca.blog.uol.com.br/arch2008-08-17_2008-08-23.html

Análise do professor da UnB RONALDO PACHECO DE OLIVEIRA FILHO
(é o terceiro post debaixo para cima do dia 22/8)

As olímpiadas de 2008 chegam ao fim

Iniciada oficialmente no dia 8 de agosto de 2008, as Olimpíadas realizadas em Pequim bateram 175 recordes – 132 olímpicos e 43 mundiais – divididos em 28 esportes. Foram entregues 958 medalhas, dentre elas 302 de ouro, 303 de prata e 353 de bronze. Fizeram parte das Olimpíadas 204 delegações; 87 delas subiram ao menos uma vez ao pódio. A dona da casa dominou o quadro de medalhas: a China totalizou 100 medalhas, sendo elas 51 de ouro, 21 de prata e 28 de bronze.

O encerramento do evento aconteceu depois de 17 dias de competição, no último domingo, 24. A cerimônia que marcou o fim das Olimpíadas de 2008 rendeu a maior audiência para a emissora de TV americana NBC desde as Olimpíadas de Montreal, em 1976, e foi assistida por 26,3 milhões de telespectadores, 27% a mais que as de Atenas, em 2004, e 38% a mais que as de Sydney, em 2000.

Os próximos Jogos Olímpicos serão realizados em Londres. Os jogos de 2016 já têm cidades pretendentes à sede, entre elas Chicago (EUA), Madri (Espanha), Rio de Janeiro (Brasil) e Tóquio (Japão).

22 anos adiantado...

De acordo com estudos matemáticos divulgados pela agência de notícias Ansa, o recorde obtido pelo velocista jamaicano Usain Bolt, 9,69 segundos nos 100 metros, só poderia ser atingido em 2030. Até agora, de acordo com matemáticos e físicos da revista “Wired”, esse modelo matemático tinha sido bem-sucedido em prever os progressos de velocistas e estabelecido o tempo de 9,45 segundos como marca insuperável. Depois do recorde de Bolt, os cálculos terão de ser refeitos. Reza Noubary, matemático da Bloomsberg University da Pensilvânia, afirma: "Com esses novos dados, o tempo previsto para os 100 metros provavelmente estará destinado a se reduzir ainda mais". Bolt superou, 22 anos antes do esperado, a marca prevista para 2030 durante as Olimpíadas de Pequim, evento de que saiu com outros dois recordes mundiais e com um total de três medalhas de ouro.

O feito de Bolt é tão surpreendente que já foi descartado como previsão. Segundo a revista “Wired”, o físico Jonas Mureika, da Loyola Marymount University, em Los Angeles, havia chegado a um resultado que apontava 2009 como data para que algum atleta atingisse um tempo similar ao de Bolt. Decidiu, no entanto não publicar o estudo pois achou a previsão “incrível”. O recorde na época em que seu modelo previu 9,6 segundos para 2009 era de 9,79 segundos. Mureika diz que o resultado parecia fora da realidade, já que tal progresso não viria em tão pouco tempo, e lamenta: “Todo dia que eu penso nisso, eu me chuto. Esse é o meu castigo por duvidar dos números".

Fonte: Portal Terra

Mesmo após o final das olímpadas...


Apesar do fim das olimpíadas de 2008, o site do jornal norte-americano “The New York Times” publicou no mês de agosto uma seção especial e muito informativa sobre todas as olimpíadas da história.
A seção, animada em flash, apresenta mapas interativos que mostram uma variação no tamanho dos países em relação ao número de medalhas obtidas na Olimpíada selecionada e seu resultado final.
Além de conferir detalhadamente as informações sobre as medalhas, também é possível verificar os países participantes e seu respectivo número de medalhas, atletas vencedores e suas modalidades.
O site disponibiliza também, uma parte destinada à notícias sobre as Olimpíadas de Pequim, além de seções explicativas sobre cada modalidade olímpica procurada.
Vale a pena conferir.

O mapa de medalhas se encontra em:
http://www.nytimes.com/interactive/2008/08/04/sports/olympics/20080804_MEDALCOUNT_MAP.html

O seção sobre as Olímpiadas de Pequim se encontra em:
http://www.nytimes.com/pages/olympics2008/index.html

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Culpa de quem?


Fabiana Murer, atleta brasileira do salto com vara, se decepcionou nos jogos olímpicos de Pequim. Uma de suas varas sumiu durante a competição, obrigando-a a usar outra inapropriada para a altura. Ela, consequentemente, não fez uma boa prova. O comitê organizador dos jogos de Pequim (Bocog) enviou uma carta à competidora dizendo que deveria ter prestado atenção em seu equipamento e lamentou o ocorrido.

O esporte consiste em correr, saltar pegando impulso com uma vara flexível e ultrapassar o sarrafo, que é apoiado por duas travas verticais. Surgiu na Grécia antiga e naquela época, os atletas usavam varas feitas de bambu ou madeira que eram bem pesadas. Atualmente elas são feitas de fibra de carbono ou fibra de vidro, material mais leve e com maior flexibilidade. O tamanho padrão é de 4,9m. A altura do sarrafo é escolhida pelo atleta que pode ultrapassá-la o quanto quiser e errar até três vezes.

PARAOLIMPÍADAS

Os Jogos Paraolímpicos são competições equivalentes às Olimpíadas que envolvem deficientes físicos, visuais e mentais (os deficientes mentais foram excluídos dos jogos em 2000).

História- Os jogos, originários da Inglaterra, eram feitos apenas com atletas lesionados na medula espinhal, e isso durou até a edição de 1976 em Toronto. O organizador foi o médico Ludwig Guttmann.
A partir de 76, outras deficiências foram incluídas na competição. E a partir de 1988, os jogos passaram a ser realizados uma sema após os jogos olímpicos na mesma sede.

Modalidades - Natação, atletismo, judô e vela são esportes em que as categorias são separadas de acordo com o grau de mobilidade (no caso dos deficientes físicos) e de perda da visão (para os atletas cegos).
Outros esportes são: vôlei sentado (para deficientes físicos), futebol de 5, futebol de 7 (ambos para cegos), basquete, tênis e rugby para cadeirantes.
Além desses, há um esporte diferente, o goalball (exclusivo para cegos), esporte no qual os atletas não podem deixar a bola passar pelas laterais da quadra..


Fonte das informações: http://en.paralympic.beijing2008.cn/

Seleção feminina de futebol a caminho do ouro

A seleção brasileira de futebol feminino, atual vice-campeã das Olimpíadas de Atenas 2004 e da Copa do Mundo de 2007, conquistou a chance de buscar o ouro inédito em Pequim. A atacante do time, Marta, uma das principais jogadoras, declarou que "a medalha está mais do que madura".
As brasileiras enfrentarão os Estados Unidos nesta quinta-feira, 21, às 10h (horário de Brasília). No ano passado, a seleção brasileira foi vitoriosa duas vezes ao enfrentar as norte-americanas: 4 a 0 na Copa do Mundo e 5 a 0 nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro.
Porém, foi a equipe dos Estados Unidos que tirou o ouro das brasileiras na final da última Olimpíada. Após empate de 1 x 1 as norte-americanas marcaram, na prorrogação, 2 x 1 em cima da nossa seleção. Já em 2007, na Copa do Mundo, a derrota das brasileiras foi para a equipe da Alemanha, por 2 x 0.
O trabalho da seleção é, há anos, destinado a conquista da medalha de ouro. A atacante Cristiane acredita que este é o grande momento. O técnico do Brasil, Jorge Barcellos destacou que o time tem rapidez e técnica, e merece respeito.

Talvez daqui a quatro anos...


A inédita medalha olímpica de ouro para o futebol brasileiro só virá daqui a pelo menos quatro anos, na próxima Olimpíada em Londres. Com a derrota sofrida pelos comandados do técnico Dunga ontem (19/08), a seleção olímpica só tem chances de trazer a medalha de bronze para casa. Foi uma derrota de impacto, 3 a 0 para a Argentina, maior rival dos brasileiros em relação ao futebol. Os 52.968 pagantes presentes no Estádio dos Trabalhadores, em Pequim, viram dois dos gols serem marcados por Aguero, que também sofreu um pênalti, convertido por Riquelme. A disputa pelo terceiro lugar ocorrerá em Xangai na sexta-feira dia 22 contra a Bélgica, que perdeu nas semifinais por 4 a 1 para a Nigéria, finalista, que enfrentará a Argentina no dia seguinte.

Phelps nadando, Bolt correndo


Usain Bolt venceu nesta quarta-feira (20/08), a prova dos 200m rasos de atletismo. Bolt quebrou o recorde mundial da prova obtendo o tempo de 19,30 segundos. O recorde pertencia ao americano Michael Johnson, com o tempo de 19,32 segundos adquirido em 1996 nas Olimpíadas de Atlanta.
O velocista jamaicano se assemelha a grandes campeões olímpicos como Michael Phelps (natação) e Yelena Isinbayeva (salto com vara) em um aspecto: a obsessão pela vitória.
Mal havia passado a surpresa da vitória e do recorde mundial na prova dos 100m rasos e o jamaicano surpreendeu novamente o mundo se classificando para a prova dos 200m com grande facilidade e ainda adquirindo o melhor tempo entre os finalistas.
A missão de Bolt, no entanto, ainda não chegou ao fim. Nesta quinta-feira (21/08), o atleta inicia a briga por mais um ouro na prova do revezamento 4x100 metros.
Além de vencer provas e quebrar recordes, o jamaicano chama a atenção pública por outro motivo: Bolt se apresenta seja festejando em meio à prova dos 100m ou ‘caminhando’ até a linha de chegada nas eliminatórias.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Brasil fica em 8º na final da ginástica artística por equipes

Na noite de ontem(12/8), o Brasil terminou em 8º lugar na final da ginástica artística.
No exercício de solo (especialidade do país), a equipe competiu com Daiane dos Santos (ex-campeã mundial no aparelho), Jade Barbosa e Ana Cláudia Silva que obtiveram as notas de 15.275, 14.325 e 13.375 respectivamente.
Depois, apresentaram-se no salto sobre o cavalo Laís Sousa, Jade (que fez o salto mais difícil) e Daiane. Elas obtiveram as notas (14.600,14.675 e 15.025).
Nas paralelas assimétricas, a equipe não contou com Ana Cláudia, que machucou a mão na fase de classificação. A experiente Daniele Hypólito abriu a apresentação com nota 14.625. Laís, que levou bronca do técnico Oleg Ostapenko por não ter feito um bom aquecimento, recebeu 14.350 e Jade fechou com 14.725.
O Brasil foi para o último aparelho, a trave de equilíbrio, com o acumulado de 130.975, ocupando a lanterna da classificação. Ostapenko optou por competir com Ethiene Franco, Jade e Daniele. Elas receberam, respectivamente, 13.675, 15.300 e 14.925 pontos.
Apesar de não levar medalha, este é o melhor resultado obtido pela equipe de ginástica artística do Brasil. O Brasil ainda tem chances de medalhas nas competições individuais, com as apresentações de Daiane (solo), Jade Barbosa (salto sobre o cavalo e individual geral) e Ana Claudia Silva (individual geral).

A superação de Joanna Maranhão

A nadadora Joanna Maranhão é natural do Recife (PE), onde aos três anos já nadava no Clube Português de Recife. O primeiro sinal de que esta pernambucana teria futuro veio em 1998, quando com 11 anos Joanna conquistou a vitória da prova de 400 metros livres e dos 200 metros medley, no Festival CBDA-Correios-Norte-Nordeste.
Nos Jogos Olímpicos de Atenas (2004), Joanna apareceu como a grande esperança do Brasil devido a seu ótimo desempenho. Com apenas 16 anos, a pernambucana pôs no peito a medalha de bronze dos 400m medley. Apesar dos sucessos, Joanna passou por um momento tormentoso logo após as Olimpíadas.
Os motivos desta crise de resultados, que perdurou até o ano passado, não estavam relacionados somente a parte técnica. Joanna revelou que seu mau desempenho estava ligado ao trauma de ter sido molestada por um técnico, aos nove anos de idade. Para ela, este fato se tornar público aconteceria de qualquer forma, e seria uma maneira para que as pessoas a entenderem melhor. Ela também encara sua experiência como uma barreira para fortalecê-la e torná-la um exemplo para as outras pessoas.
O técnico acusado, Eugênio Miranda, processou Joanna e sua mãe, Terezinha Maranhão, por difamação. Com o processo correndo, os dois trocaram acusações e Miranda pediu que a vida da nadadora fosse investigada e afirmou que ela é uma pessoa problemática. Porém, o processo foi suspenso pelo Supremo Tribunal Federal. O mesmo foi feito com os casos baseados na Lei de Imprensa, que está sendo questionada judicialmente.
Logo ao superar a crise, a atleta começou a se dedicar completamente aos treinos. E já pôde ver resultados: na sua participação nos últimos jogos Pan-americanos, em 2007 no Rio, terminou na 4ª colocação dos 400m medley, com oito centésimos a separando do título, e bateu o recorde sul-americano e o brasileiro dos 200 m medley, mesmo não conseguindo se classificar para a final da prova.
Agora, com 21 anos, competiu nos Jogos Olímpicos que estão acontecendo em Pequim. Mesmo chegando em primeiro lugar na sua bateria dos 400m, a nadadora ficou com a 17ª posição na classificação geral e não disputará a final. Nas eliminatórias dos 200m borboleta, que aconteceu nesta terça-feira, a nadadora cravou 2m10s64, mas não se classificou para as semifinais. Estes números se tornam mais grandiosos quando pensamos que são resultados de uma superação de Joanna.

Judoca faz história para o esporte brasileiro

Aos 20 anos de idade, a judoca peso leve Ketleyn Quadros entrou para a história do esporte brasileiro ao se tornar a primeira mulher detentora de uma medalha olímpica na modalidade individual. O feito ocorreu no dia 11 de agosto de 2008 na disputa pelo bronze contra a australiana Maria Peklin, terceira colocada no ano 2000 em Sydney. Para chegar ao pódio em Pequim, a atleta natural de Brasília enfrentou cinco adversárias, derrotando quatro delas. Vale lembrar que sua medalha também é a primeira conquistada pelo Brasil nessa edição dos jogos olímpicos.

Logo após abandonar a natação, aos 8 anos, Ketleyn iniciou sua trajetória no judô vestindo um quimono improvisado, confeccionado pela mãe com tecido de saco. Em 2006 mudou-se para Minas Gerais para competir pelo Minas Tênis Clube. Dois anos depois surgiu sua grande chance de competir em uma olimpíada ao substituir Danielle Zangrando, lesionada antes das competições classificatórias.

O homem-peixe


O nadador norte-americano Michael Fred Phelps II, nascido em Baltimore, Maryland, no dia 30 de junho de 1985, impressiona e continua a impressionar o mundo com sua fantástica habilidade que o tornou o maior vencedor da história dos Jogos Olímpicos.
Phelps foi um fenômeno que surgiu aos 19 anos nas Olimpíadas de Atenas em 2004, conquistando nove medalhas, quebrando inúmeros recordes guiado pela meta ambiciosa de superar o número de medalhas de ouro em uma mesma olimpíada. Depois das medalhas adquiridas em Pequim, ele bateu as marcas de Mark Spitz (natação, 7 medalhas olímpicas) Carl Lewis (atletismo, 10 medalhas olímpicas), Paavo Nurmi (atletismo, 9 medalhas olímpicas) e Larisa Latynina(ginástica, 18 medalhas olímpicas).
Aos 15 anos, Phelps participou pela primeira vez de uma competição olímpica, em Sydney, conquistando o quinto lugar na final dos 200m borboleta; cinco meses depois, Phelps bateria o recorde da mesma prova, se tornando o mais jovem nadador da história a bater um recorde mundial na natação.
Até o momento, Phelps detém cinco medalhas douradas obtidas nos Jogos Olímpicos de Pequim, todas em tempo de recorde mundial. Nas duas últimas provas desta Olimpíada, as medalhas foram obtidas com intervalo inferior a uma hora, quebrando mais um recorde.
Michael Phelps, três vezes nomeado Nadador do Ano (2003, 2004 e 2006), parece ter sido feito para nadar. A envergadura de seus braços (2m) é maior que sua altura; tem pés grandes e pernas curtas; Sua razão áurea (razão da altura para a medida do umbigo á cabeça, normalmente 1,618) é anormalmente superior a 1,7; o homem-peixe.






Michael Phelps, medalha a medalha

O americano Michael Phelps era o favorito para as Olimpíadas de Pequim, e não decepcionou. Por enquanto já ganhou cinco medalhas de ouro na competição. Somando com as da edição passada dos jogos, é o recordista em numero de medalhas. No texto que segue, está a cronologia do sucesso alcançado pelo atleta.

Atenas 2004:


- O primeiro título olímpico que ganhou foi a medalha de ouro pelos 400m medley, já batendo o recorde mundial no dia 14/08.
2 ª e 3ª - No dia 17, ganhou duas medalhas de ouro. Uma nos 200m borboleta, batendo o recorde novamente, e outra no revezamento 4x200m livre.
- Mais uma medalha de ouro e mais um recorde chegou no dia 19/08 nos 200m medley.
5ª e 6ª - Em 20/08 ganhou ouro com os 100m borboleta. No dia seguinte (21/08) não caiu na piscina no revezamento 4x100 medley, mas também foi premiado por ter ajudado seus companheiros Ian Crocker, Aaron Peirsol, Brendan Hansen e Jason Lezak nas eliminatórias.





Pequim 2008:



- A primeira medalha de ouro do nadador este ano foi nos 400 m medley já no dia 10/08.
- No dia 11, houve uma disputa emocionante entre franceses e americanos. A equipe de revezamento de Phelps, nos 4x100m livre, ganhou o ouro por pouco.
- Ganhou também no dia 12, nos 200m livre, com folga, batendo o recorde mundial e olímpico. Foi seu terceiro ouro da edição e nono em Olimpíadas
10ª - No dia 13, conseguiu ultrapassar esses atletas quando ganhou os 200m borboleta, se tornando o maior ganhador de medalhas de ouro da história dos jogos olímpicos.
11ª - No revezamento 4x200m livre os EUA bateram seu próprio recorde mundial. Com a ajuda do nadador, a equipe ganhou o ouro fazendo a prova em quase 5 minutos.

As informações foram tiradas do site da Folha On-line:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u432755.shtml