quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Pequim e o esporte brasileiro

Os jogos olímpicos de Pequim acabaram. Para o Brasil, o resultado foi de um total de 15 medalhas (3 de ouro, 3 de prata e 9 de bronze). As medalhas de ouro foram fruto de esforços individuais (de Maurren Maggi no atletismo e César Cielo na natação), e do bom trabalho realizado pelo vôlei feminino, que obteve o ouro.
O país nunca investiu tanto no esporte (cerca de R$ 800 milhões). Esse investimento foi possibilitado pela lei Agnelo/Piva e por meio de cotas de empresas estatais, como a Caixa Econômica, o Banco do Brasil e a Petrobrás.
A análise geral de especialistas como o jornalista Juca Kfouri e o ex-jogador, agora também colunista da revista “Carta Capital”, Sócrates, é de que a “pirâmide” do esporte brasileiro está invertida, ou seja, a maior parte da verba vai para o esporte de alto rendimento, esquecendo-se da prática esportiva nas escolas. Faltam quadras e equipamentos. A educação física tem que ser levada como matéria importante para a saúde e bem estar, além de contribuir para o processo de inserção social.Enquanto estes processos não ocorrerem, a revelação de talentos continuará escassa e o Brasil nunca se tornará a tão sonhada potência olímpica

http://blogdojuca.blog.uol.com.br/arch2008-08-17_2008-08-23.html

Análise do professor da UnB RONALDO PACHECO DE OLIVEIRA FILHO
(é o terceiro post debaixo para cima do dia 22/8)

Nenhum comentário: